Vitoriano tem 20 anos e veio do distrito de Liquiçá, no Timor-Leste. É um garoto tranquilo que acredita que o mundo precisa de paz e a tranquilidade nas relações é a chave para que isso aconteça.

Quando soube do programa de bolsa pelo edital da embaixada brasileira, não pensou duas vezes antes de se inscrever, mesmo sabendo de todas as dificuldades que teria pela frente. Escolheu o curso de Química Industrial, já que durante o ensino médio química era uma das matérias que mais gostava e se dava bem. Quando informou à seus pais a aprovação, a primeira coisa que já veio a mente de todos eles foi a saudade, sentimento que ainda hoje ele considera a parte mais difícil de estar longe de casa.

Além da família também deixou pra trás a faculdade já começada na Universidade Nacional do Timor Lorosa’e, onde cursava Engenharia Mecânica. Também na universidade já ouvia um pouco falar sobre o Brasil, já que alguns de seus professores eram brasileiros e faziam comparações entre os dois países.

Nos momentos de lazer gosta mesmo é de se divertir, adora jogar futebol, apesar de não participar da atlética do seu curso ainda joga alguns amistosos, como um verdadeiro hobbie.

Vitoriano cursa sua faculdade pensando no futuro, em como poderá ajudar seu país depois de formado. Ele acredita que a qualidade do ensino que recebe no Brasil pode ajuda-lo futuramente a realizar seus serviços em prol do Timor-Leste, e está sempre em busca de conhecimentos para agregar.