Vito tem 21 anos, nasceu em Lautem (Timor-Leste) e cursa Química Industrial na UFU. Ficou sabendo do processo seletivo, realizado pela embaixada brasileira, através de um colega e assim fez a prova, sendo aprovado. Foi muito apoiado por seus pais, já que estes são professores de língua portuguesa.

Antes de vir ao Brasil fez um curso de Língua Portuguesa e um de Ciências Naturais, com matemática, física e química. Além disso, sempre conversava em português com seus pais, aprendendo gramática e dominando o idioma. Seu maior hobbie é jogar vôlei e basquete, além de esportes em geral.

Escolheu a Química Industrial porque suas maiores notas no Ensino Médio eram nas ciências, então sentiu que possuía uma base maior para este curso, podendo assim estudar mais e se aprofundar.

Antes do intercâmbio, estudava no departamento de língua inglesa na Universidade Nacional do Timor-Leste. Fez cursos como Leadership Training e outros. No Ensino Médio, fazia parte de um jornal semanal escrito na primeira língua do país, o tétum. Este era impresso e colocado em murais. No jornal, fazia entrevistas com os ministros do país e com a população.

Vito considera o intercâmbio muito importante porque nem todos têm a oportunidade de estudar fora do país. Além disso, pode se aprofundar nos estudos de Química Industrial, contribuindo para o desenvolvimento do Timor-Leste através da indústria, que não é bem estruturada lá.

O estudante considera as culturas muito diferentes, e acredita que isso dificulta os estudos no país, mas pensa que as aulas de português oferecidas pela UFU são muito importantes para os timorenses. Também conta muito com a ajuda de colegas brasileiros na adaptação ao país.