Marcelino
Marcelino é um estudante timorense e está em intercâmbio no Brasil por meio de um projeto que traz estudantes do Timor Leste para cursar a sua graduação em solo brasileiro. Ele tem 21 anos, e é da cidade de Lospalos, que fica a 248 km da capital Díli. Está cursando Engenharia civil na Universidade Federal de Uberlândia e é reconhecido pelos alunos e professores do curso pelas boas notas.
Estava cursando seu terceiro ano na faculdade de Engenharia Elétrica e trabalhando na “Junior Chamber International”, uma organização onde aprendia sobre o futuro e liderança do país, quando ficou sabendo do projeto promovido em parceria pelos Ministérios da Educação timorense e brasileiro.
Imediatamente fez sua inscrição, pois quis muito vir para o Brasil. Após isso realizou o concurso e o curso preparatório de 6 meses, até que, para sua felicidade, ganhou a bolsa de estudos para vir ao Brasil junto aos outros estudantes. Sua família ficou muito feliz com a aprovação no projeto, principalmente seus pais, que o apoiaram muito por ele ser o segundo filho a cursar o ensino superior.
A escolha pelo curso foi baseada em sua vontade de ajudar na construção do país, que busca profissionais de qualidade e está desenvolvendo amplamente a sua infraestrutura. Para Marcelino, o país, que é independente há 14 anos, tem potencial para ser independente dos estrangeiros também na área de construção, contando cada vez mais com profissionais capacitados e de qualidade.
Estava entre os melhores estudantes do Timor leste, e quando chegou ao Brasil encontrou também várias pessoas muito inteligentes, e que são seus amigos. Por essas pessoas Marcelino tem grande admiração. Gosta de conviver com elas principalmente para continuar aprendendo cada vez mais.
Marcelino, em seu tempo livre, gosta de aprender línguas, e tem a visão de que línguas são janelas para o mundo. Entre os livros já lidos está a Constituição brasileira, livro que gosta principalmente por aprender palavras novas e científicas. Nos esportes, os seus preferidos são vôlei e futebol.
Gosta muito de música sertaneja de raiz, principalmente pela proximidade das letras com a sua realidade no Timor Leste, onde vivia com sua família na fazenda. Quando se lembra de seu passado e de suas histórias fica muito emocionado, principalmente pela saudade que sente de sua família, em especial por seu pai, que sempre o apoio e se dedicou muito a ajudar a sua família.
Quando voltar para o Timor Leste sua vontade é construir estradas, pontes e prédios, além de ser um bom líder. Atualmente se esforça para ser um estudante que tem visão e previsão de um futuro melhor para o seu país.
