Alvivia tem 20 anos e nasceu em Baucau, no Timor-Leste. Está no terceiro período de Arquitetura e Urbanismo na UFU. Ficou sabendo do processo seletivo através de um aviso do Ministério da Educação do Timor-Leste, e por ter escolhido o Português como língua, veio para o Brasil. Teve um curso de quase 6 meses com professores brasileiros antes de fazer uma prova e embarcar em direção às terras brasileiras com quase 40 outros timorenses.

No início, sua mãe não apoiou completamente sua decisão, mas depois compreendeu que mesmo com toda a distância, o melhor para a filha seria ter a oportunidade de cursar a faculdade fora do país e então voltar para o Timor. Assim, a estudante poderia ajudar a reconstruir o país que recentemente ganhou sua independência.

 Alvivia estava dividida em relação ao intercâmbio. Já cursava o terceiro período de engenharia no Timor, mas com a ajuda de seus pais e amigos, resolveu vir ao Brasil. Sente muita falta de seus entes queridos, e terminou uma relação de longa distância com o namorado recentemente.

Escolheu a arquitetura, mas não tinha certeza do que significava até começar o curso, apesar de ter pesquisado. Aprendeu que é a arte de projetar e ama seu curso. Seu hobbie é o basquete, coisa que gosta muito de praticar. Também se interessa em assistir jogos de futebol.

Alvivia acredita que o intercambio é algo muito importante, tanto para si quanto para o país. Tem a oportunidade de estar em um ambiente novo e aprender mais o português. Além disso, garante a experiência de viver sozinha. Quando voltar ao Timor, pretende desenvolver seu país através da arquitetura, projetando cidades, bairros e reconstruindo-o.